Comunicação

Como se comunicar melhor e a gestão estratégica de pessoas

Como se comunicar melhor e a gestão estratégica de pessoas

A gestão estratégica de pessoas deve ser uma das prioridades de qualquer negócio, especialmente quando o tópico está voltado para o entendimento sobre como se comunicar melhor.

Por meio dessa prática, há a oportunidade de reduzir as taxas de turnover e de contar com profissionais mais engajados em suas funções, além de o setor de Recursos Humanos ter a oportunidade de atuar com um foco maior na estratégia da empresa, com reflexos diretos nos resultados da organização.

Neste material, a gente explica um pouco mais sobre o tema. Continue a leitura e saiba mais!

O que é a gestão estratégica de pessoas e como funciona?

Quando abordamos a gestão estratégica de pessoas, estamos nos referindo aos processos e práticas que devem ser implementados em uma empresa relacionados ao capital humano do negócio, que vão refletir na sua estratégia macro.

Estratégias precisam envolver um plano que trará para a equipe uma série de passos e definições que devem ser cumpridas no curto prazo. Quanto ao longo prazo, temos um projeto mais abstrato, mas que ainda assim é um planejamento.

Mas o que é, de fato, estratégico? Trata-se de uma série de escolhas que as lideranças de uma empresa realizam para sair de onde estão para onde querem chegar. Ou seja, a gestão estratégica de pessoas envolve as medidas que devem ser tomadas por essa área que contribuirão para que a organização alcance essa visão de sucesso.

Quais são os pilares da gestão estratégica de pessoas?

A seguir, selecionamos alguns dos principais pilares da gestão estratégica de pessoas. Confira!

Gestão de desempenho

Antes de mais nada, é importante termos em mente que todas as ações que contribuem para que a gestão de pessoas seja mais estratégica passam pela gestão de desempenho. Trata-se do processo contínuo de identificação e mensuração do desempenho das pessoas.

A partir do momento em que há melhorias para o desempenho de profissionais, consequentemente, há melhorias também no desempenho da empresa. Este, por sua vez, pode ser medido de variadas formas: financeira, clientes fidelizados, processos internos e crescimentos do negócio são algumas delas.

Porém, quando trazemos a pauta da gestão de desempenho, estamos nos referindo ao processo que passa pelas pessoas.

Retenção e engajamento

Hoje, é essencial estar atento às taxas de retenção de uma empresa. Precisamos sempre levar em consideração que desligar e contratar pessoas gera custos para o negócio. São gastos com o processo seletivo e com o processo rescisório, além de demorar um certo tempo até que o novo colaborador seja capaz de pegar o nível de demandas daquele que saiu.

Quanto ao engajamento, um recente estudo elaborado pela Gallup constatou que a taxa de engajamento em todo o mundo tende a estagnar após algum período em crescimento. As pessoas ativamente engajadas em uma empresa, por exemplo, somam apenas 21%, o que é preocupante.

É válido destacar que não existe gestão estratégica de pessoas sem o entendimento sobre o que mais traz a satisfação dos profissionais e as melhores práticas que devem ser implementadas para a motivação do quadro de colaboradores. Quanto mais satisfeitos eles estiverem, melhor serão os resultados do negócio.

Avaliação de desempenho

Vimos a importância da gestão de desempenho para a gestão estratégica de pessoas. É essencial lembrarmos que a gestão de desempenho funciona em ciclos. O ápice de um processo bem estruturado desse ciclo ocorre por meio da avaliação de desempenho. Essa estratégia possibilita identificar os gaps de desenvolvimento dos colaboradores, contribuindo para que os feedbacks dados aos funcionários de uma equipe sejam mais embasados.

Sendo assim, levando em consideração que o objetivo é entender como se comunicar melhor, as lideranças podem trazer para o seu time todos os pontos positivos e aqueles de melhoria dos profissionais. Assim, elabora-se o PDI (Plano de Desenvolvimento Individual). Nele, haverá a definição de entregáveis que têm como objetivo suprir os gaps observados no processo de avaliação de desempenho.

Processo de liderança

De acordo com um levantamento realizado pela consultoria de recrutamento e seleção Michael Page, 8 em cada 10 profissionais no mercado pedem desligamento por causa de suas lideranças.

Entre alguns dos pontos apresentados por essas pessoas, destacam-se o sentimento de que a liderança não é um exemplo ou uma inspiração para o seu dia a dia e a falta de feedbacks para o desenvolvimento profissional.

Ou seja, não basta você ter um processo bem estruturado de gestão de desempenho. É preciso que as lideranças entendam sobre a importância dele e deem um retorno ao seu time sempre que ocorrer uma avaliação de desempenho.

Além disso, é essencial que a empresa invista em treinamento e desenvolvimento, tanto para profissionais de modo geral quanto para as lideranças. Quanto mais elas se capacitarem, melhor será a gestão de um time.

1:1s

Não podemos falar de aperfeiçoar a comunicação sem abordarmos as 1:1s. Esses momentos são encontros periódicos entre lideranças e liderados que têm como objetivo permitir que o próprio colaborador traga as suas pautas para a gestão.

Como principal diferencial que isso traz para a empresa, ressaltamos a melhoria no fluxo de informação de baixo para cima. Colaboradores têm um espaço que é só deles para tratar sobre assuntos diversos, o que contribui para que a organização tome iniciativas proativas em vez de reativas.

Também é uma oportunidade de aperfeiçoar o relacionamento entre a gestão e a sua equipe. Afinal, é um momento em que ambas têm a possibilidade de trazer as suas vulnerabilidades e de dar feedbacks recíprocos sobre pontos positivos e de melhorias.

Para isso, é importante que a gestão entenda esse momento como do próprio colaborador, de modo que ele mesmo leve as pautas e possa discutir sobre assuntos que considera pertinentes.

Neste material, tivemos a oportunidade de entender como se comunicar melhor por meio da gestão estratégica de pessoas. Além de todos esses pontos que mencionamos, também é válido destacar a necessidade de a equipe como um todo pensar na postura como receptora e valorizar quem está falando, além de reservar pequenos momentos na rotina para a troca contínua de feedbacks.

Conhece alguma outra prática ou estratégia que não mencionamos? Deixe seu comentário no post e compartilhe com a gente!

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