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Níveis de consciência e o desenvolvimento da consciência pessoal

Níveis de consciência e o desenvolvimento da consciência pessoal

Como seres humanos, é natural que busquemos a vida em sociedade. No entanto, nossos grandes objetivos coletivos não vêm sendo alcançados com eficiência. Enquanto avançamos em direção à transformação tecnológica e à criação de inúmeros recursos que potencializam o capitalismo, destruímos pouco a pouco aspectos essenciais para a nossa sobrevivência e bem-estar — a natureza, a igualdade socioeconômica e os níveis de consciência.

As relações modernas têm se tornado mais objetivas e exploradoras e muito menos ligadas à profundidade humana. Nas empresas, as pessoas são cada vez mais vistas como "recursos humanos" em vez de "seres humanos". Só que esse modelo de funcionamento vem falhando e está claramente mandando sinais de que é preciso incluir a consciência como parte relevante até mesmo para as estratégias organizacionais.

Não basta mais tirar vantagem sobre o cliente, concorrentes e colaboradores. É preciso reconhecer como a empresa pode gerar valor para todo o ecossistema do qual ela faz parte. E isso se constrói a partir do desenvolvimento dos níveis de consciência. Afinal, não é mais possível conduzir a vida pessoal e a profissional como se fossem coisas independentes. É preciso canalizar as forças de trabalho para a realização de propósitos maiores.

Isso é o que os sete níveis de consciência propõem: a compreensão do funcionamento da consciência humana para o desempenho do todo, dentro e fora das empresas. Os níveis são conhecidos por:

  • sobrevivência — sentir-se seguro e protegido;
  • relacionamento — sensação de pertencimento e de amor;
  • autoestima — reconhecer seu valor pessoal;
  • transformação — tornar-se mais do que se é;
  • coesão interna — dar significado à própria vida por meio de um propósito;
  • fazer a diferença — utilizar seu propósito para benefício de outros;
  • serviço — dedicar a própria vida a servir sem interesses, senão sua paixão ou visão de vida.

De maneira geral, os três primeiros desenvolvem aspectos pessoais da nossa consciência — a garantia da satisfação das nossas necessidades mais básicas (fisiologia, segurança, amor e orgulho). O quarto nível é uma virada de chave para uma vida mais significativa, mais consciente e menos instintiva. Nos últimos três, a busca é por propósito, conduzindo a própria vida como um instrumento de mudança e doação no mundo.

Conhecer e dominar esses níveis é imprescindível para identificar a sua consciência atual e buscar meios de alcançar a próxima fase. Você poderá compreender melhor cada um deles e seu funcionamento nos tópicos a seguir. Está preparado? Boa leitura!

O que é consciência?

A consciência é tudo o que você experimenta. É som da melodia presa em sua cabeça, o sentir da doçura de um mousse de chocolate, aquela dor latejante de uma dor de dente, o amor feroz por seu filho e o amargo conhecimento de que eventualmente todos os sentimentos acabarão. Consciência refere-se à sua consciência individual de seus pensamentos, memórias, sentimentos, sensações e ambientes únicos. Essencialmente, sua consciência é sua consciência de si mesmo e do mundo ao seu redor. Esta consciência é subjetiva e única para você. Se você pode descrever algo que está experimentando em palavras, então é parte de sua consciência.

Os cientistas estão começando a desvendar um mistério que há muito estava reservado somente para os filósofos. Isto significa que por milhares de anos, o estudo da consciência humana foi em grande parte obra de filósofos.

Suas experiências conscientes estão constantemente mudando e mudando. Por exemplo, em um momento você pode estar focado em ler este artigo. Sua consciência pode então mudar para a memória de uma conversa que você teve anteriormente com um colega de trabalho. Em seguida, você pode notar o quão desconfortável é sua cadeira, ou talvez você esteja planejando o jantar mentalmente.

Consciência é o conjunto de estados subjetivos de sensibilidade (sentience) ou ciência (awareness), que se iniciam quando uma pessoa acorda na parte da manha, e que se estendem ao longo do dia, ou seja, é uma consciência de estado expansiva, crescente, um processo.

Origem e história do estudo da Consciência

A origem e a natureza dessas experiências, têm sido um mistério desde os primeiros dias da antiguidade até o presente. O filósofo francês René Descartes introduziu o conceito de dualismo mente-corpo ou a ideia de que, embora a mente e o corpo estivessem separados, ambos interagem.

Uma vez que a psicologia foi estabelecida como uma disciplina separada da filosofia e da biologia, o estudo da experiência consciente tornou-se um dos primeiros tópicos estudados pelos primeiros psicólogos.

Os estruturalistas usaram um processo conhecido como introspecção para analisar e relatar sensações, pensamentos e experiências conscientes. Observadores treinados inspecionariam cuidadosamente o conteúdo de suas próprias mentes. Obviamente, este foi um processo muito subjetivo, mas ajudou a inspirar novas pesquisas sobre o estudo científico da consciência.

O psicólogo americano William James comparou a consciência a um fluxo — ininterrupto e contínuo, apesar das constantes mudanças e mudanças. O psicanalista Sigmund Freud se concentrou em compreender a importância da mente inconsciente e consciente.

Enquanto o foco de grande parte da pesquisa em psicologia mudou para comportamentos puramente observáveis ​​durante a primeira metade do século 20, a pesquisa sobre a consciência humana cresceu tremendamente desde a década de 1950.

Consciência versus Conhecimento, Atenção e Autoconsciência

Apesar da etimologia da palavra, não devemos confundir consciência com conhecimento, nem confundir com atenção e tampouco automaticamente vincular ao conceito de autoconsciência.

Primeiro, muitos estados de consciência têm pouco ou nada a ver com o conhecimento. Um exemplo seria que estados conscientes como nervosismo ou ansiedade não são ligados a um determinado conhecimento do assunto.

Em segundo lugar, não devemos confundir consciência com atenção, pois no campo da consciência de uma pessoa existem elementos que estão sim no seu foco de atenção mas outros que estão na periferia da consciência apenas sem a devida atenção.

Por fim, não devemos automaticamente ligar o conceito de consciência com o da autoconsciência - pessoal, individual. O sentimento consciente de vergonha, por exemplo, exige que o agente esteja consciente de si mesmo, porém, ver um objeto ou ouvir um som pode ser algo consciente mas não implica estar traduzido para o indivíduo com algum significado que traga autoconsciência.

Os níveis de consciência pessoal e organizacional

Os níveis de consciência determinam como as pessoas e as organizações se posicionam durante o seu período de vida. Aqueles que focam muito sua energia nos níveis mais básicos costumam construir uma estrutura física sólida, com uma ótima comunicação e uma lucratividade alta. Porém, não conseguem ir muito além disso, afinal, não trazem um propósito maior.

Já quem distribui sua atenção pelos níveis mais elevados de consciência alcança uma maior qualidade em suas conquistas, pois encanta pessoas e consegue a sua lealdade ao longo do caminho. Ainda assim, é preciso ter cuidado. A negligência dos aspectos básicos pode causar falhas no percurso e não colocar as finanças em dia, por exemplo.

De qualquer modo, o foco deve ser o livre fluxo entre os níveis de consciência, alcançando resultados sólidos e, principalmente, que façam sentido para quem está percorrendo a jornada. O primeiro passo para isso é conhecer detalhadamente cada um deles. Fique atento e descubra agora como os níveis de consciência funcionam tanto no aspecto pessoal quanto no organizacional.

Sobrevivência

Esse nível nos acompanha desde que nascemos. Enquanto bebês, a única consciência que temos é a de sobrevivência, funcionando a partir do instinto. Não existe outro foco nessa fase se não o suprimento das necessidades fisiológicas. Portanto, um recém-nascido não distingue o mundo entre dentro dele e fora dele — ele apenas existe e reconhece seu ser.

Por toda a vida, carregamos esse nível de consciência, bastante egocêntrico e quase animal, que coloca acima de tudo as necessidades de comida, água e tudo o que for importante para a sobrevivência. No entanto, suprir essas demandas não causa uma satisfação duradoura. Logo, voltamos a ansiar pelas mesmas coisas.

O mesmo ocorre dentro das organizações. Os profissionais nesse nível de consciência focam a sua atenção na obtenção de rentabilidade, na segurança e se mantêm cautelosos frente a decisões, como se estivessem em constante estado de alerta. São bastante metódicos, precisam ter tudo sob controle e dificilmente assumem riscos.

Para dominar esse nível, o ser humano desenvolve habilidades que garantirão a sua sobrevivência acima de qualquer coisa.

Relacionamento

Se o nível de consciência de sobrevivência de manifesta desde a nossa vida de bebês, o de relacionamento surge com a percepção de que existe um mundo fora do próprio corpo, com outras pessoas que têm vontades próprias e mais poder — os pais. A partir disso, desenvolvem recursos para se relacionar de forma segura com esses outros seres.

Aqui surge o desejo pelo prazer de ser aceito, de ser amado, de pertencer a um grupo. Isso tudo se sobrepõe à satisfação das próprias necessidades. Para se sentir feliz, é preciso estabelecer um relacionamento, mesmo que isso signifique abrir mão de algumas necessidades pessoais.

Nas empresas, é ampliado o foco da objetividade para a forma como colaboradores e líderes se relacionam. Assim, há uma dedicação na construção de relações saudáveis e prazerosas, feedbacks construtivos, elogios e incentivos. São desenvolvidas habilidades de comunicação para resolver conflitos e conquistar a lealdade dos pares de trabalho e clientes.

Para dominar esse nível de consciência, são desenvolvidas habilidades de relacionamento interpessoal, comunicação, empatia e resolução de conflitos. O objetivo é se sentir seguro e aceito pelo grupo.

Autoestima

Quando crianças, na fase dos dois anos de idade, somos completamente dominados pelo ego. Dessa fase até aproximadamente aos cinco anos, sofremos uma transição das decisões pautadas nas próprias vontades para aquelas que fazem mais sentido dentro de uma estrutura de autoridade — a escola. Desse modo, aprendemos a desenvolver recursos para nos sentirmos seguros em ambientes fora da nossa zona de conforto.

Nesse momento, passamos a desenvolver um sentimento de orgulho ou vergonha por quem somos na sociedade. Isso ajuda a calibrar nosso valor pessoal em relação aos outros, especialmente a partir do que conquistamos e realizamos e que é passível de estima.

Nas organizações, isso representa a adoção de ferramentas e técnicas para tornar o trabalho superior. Desempenho e eficiência tornam-se as palavras da vez. Esse nível de consciência busca por estratégias e não se contenta mais em apenas reagir aos acontecimentos. O autodesenvolvimento é algo constante, afinal, profissionais nesse nível buscam ser os melhores.

Para dominar o terceiro dos níveis de consciência, é preciso desenvolver habilidades que permitam sentir confiança em si mesmo em todas as situações, gerando uma sensação de autorrespeito.

Transformação

Quando todos os aspectos básicos são sanados, o ser humano entra em uma instabilidade interna — percebemos que aquilo que direcionou nossas decisões na infância não se aplica na vida adulta. Assim, é necessário construir novas crenças e capacidades para se adaptar e sobreviver. Para isso, torna-se consciente o que era subconsciente.

Nessa fase, as respostas não estão mais no mundo externo, mas no interno, em quem realmente somos. Isso desperta o senso de autocuidado físico, emocional e mental. É isso que permite que o ser humano se sinta bem, independentemente do ambiente onde está. É aqui que ocorre o alinhamento entre aquilo que assumimos como identidade externa e identidade interna.

Profissionalmente, essa é a fase em que passam a ser cultivados os aspectos de uma vida saudável. Você dá e recebe liberdade de imprimir a própria personalidade às suas atividades, manifesta-se de forma mais proativa, assume riscos e consequências e propõe novas ideias. Nesse nível, reinam a participação de todos, a igualdade nos ambientes e a diversidade.

A hierarquia não é mais tão importante e quem ganha espaço é desenvolvimento pessoal. Pouco a pouco, as pessoas descobrem como alcançar o equilíbrio entre a área profissional e pessoal. A palavra da vez é crescimento. Enquanto progridem e desenvolvem novas habilidades, as pessoas encorajam os outros e ajudam na sua evolução também.

O nível de transformação é dominado ao encontrarmos o que é aceitável e o que não é daquilo que recebemos nos três primeiros níveis. A partir disso, misturamos as necessidades básicas às necessidades da alma.

Coesão interna

Aqui, as regras não são mais ditadas pelas crenças ou experiências, mas pelos valores. Afinal, cada um busca criar o mundo que deseja por meio do próprio comportamento. Um ponto forte desse nível é a criação de uma visão daquilo que se almeja, não com a lógica, mas com as aspirações da alma. Trata-se de um primeiro passo rumo à compreensão do sentido da nossa existência.

Se até então seguíamos o sentido dos outros, agora podemos expressar criativamente o nosso próprio sentido, nossa paixão, nosso propósito. Nesse nível, cada um assume seu "eu autêntico" e o compromisso de manifestar sua coesão interna.

Na empresa, a pessoa que está nesse nível é tida como autoconfiante. Ela inspira outras pessoas, promove seus valores e serve como um exemplo de integridade. Em resumo, são indivíduos que vivem o que falam, porque realmente acreditam nisso. Logo, conquistam a confiança e o comprometimento dos demais, tornando-se líderes entusiasmados, apaixonados e criativos.

São colaboradores que priorizam o interesse do grupo em vez do seu — e, com isso, promovem o bem comum. Além do mais, conseguem tornar muito claras as prioridades frente à visão e à missão do negócio. Também apresentam muita facilidade em despertar o melhor das pessoas a sua volta.

Para dominar esse nível, é preciso decifrar o nosso significado pessoal, tornar explícito o nosso propósito, a razão da nossa existência.

Fazer a diferença

Depois de descobrir o nosso significado no mundo, precisamos colocá-lo em prática, ou seja, fazer a diferença. Isso acontece por meio da associação entre pessoas com o mesmo propósito, quebrando barreiras culturais, geográficas ou religiosas, por exemplo. Nesse nível, seres com interesses comuns simplesmente se aproximam, como quem se une em uma mesma jornada.

Além disso, quem atinge a consciência de fazer a diferença não se contenta mais com soluções locais. O objetivo é o desenvolvimento coletivo, nem que para isso seja preciso atravessar oceanos. A imaginação do que pode ser criado é a bússola para que isso se torne real. Portanto, se algo pode ser imaginado, também pode ser criado.

São esses seres que se tornam os melhores servidores dentro das empresas. Eles servem como catalisadores para outros apaixonados, uma vez que incentivam e apoiam outras pessoas a realizarem o seu potencial. As parcerias que estabelecem são extremamente benéficas e geralmente estão alinhadas com os mesmos objetivos e valores do negócio. Essas pessoas se importam com os demais, por isso tentam criar soluções que sejam vantajosas para todos os envolvidos.

Se criam uma nova ideia, ela certamente inclui o melhor para a comunidade local, para o meio ambiente, para os stakeholders e para o pessoal interno. Sua visão é abrangente e inclusiva, preocupada com o todo, de modo sistêmico.

Dominar esse nível exige um senso aguçado de significado. Você precisa saber a que veio no mundo e realmente fazer a diferença com esse potencial.

Serviço

O último dos níveis de consciência é um aprofundamento ainda maior sobre o senso de conectividade humana com a sua essência. Nesse aspecto, a pessoa busca se tornar uma só não apenas com a sua alma, mas com o todo. Ela entende que tudo aquilo que ela faz a afeta em mesma medida. Portanto, acessa um tipo de serviço sem apego, em que ela serve sem esperar nada em troca. À medida que contribui para o todo, o ser está contribuindo para ele mesmo, ou seja, ele recebe na mesma proporção que dá.

Nas organizações, isso é compreendido por uma perspectiva de vida muito mais abrangente. Os profissionais nesse nível estão sempre em busca de uma forma de ajudar, de contribuir. Eles querem deixar um legado, sem se preocuparem em "serem passados para trás".

Sua visão é em longo prazo e geralmente inclui a responsabilidade social. Além disso, humildade e compaixão fazem parte desse sujeito. Essas pessoas não se importam com as intenções dos outros — basta que elas estejam fazendo aquilo que acreditam. Por isso, são muito generosas e bondosas, reconhecidas pela sua sabedoria e pela sua visão de mundo.

 O nível do serviço é dominado quando fazer a diferença já se tornou um estilo de vida e quando servir já não inclui qualquer egoísmo ou interesse próprio.

A importância de identificar o seu nível de consciência

Identificar o nível em que você se encontra é o primeiro passo para entender o funcionamento da sua consciência e, principalmente, para buscar dominá-la e seguir para o próximo estágio. Avançar por esses níveis não é apenas um capricho, mas uma forma de encontrar uma satisfação real na vida. Imagine como você se sentiria se encontrasse o seu verdadeiro propósito e descobrisse que você pode transformar o mundo em um lugar muito melhor, mais gentil e harmônico.

Além disso, como você viu, a vida pessoal e a profissional não se dissociam nessa busca. Pelo contrário, elas se complementam. É na sua profissão que você canaliza a sua potência para se realizar como pessoa, certo? Quantas vezes você já reclamou ou ouviu alguém reclamar do próprio trabalho? E se você pudesse usar o seu emprego como uma ferramenta para se transformar em tudo o que você sempre quis?

Uma vida incongruente com aquilo que você é só causa separação e frustração. Percebe o quanto é importante avançar entre os níveis para conhecer a si mesmo, desenvolver equilíbrio emocional e descobrir como assumir sua autenticidade, transformando isso em um propulsor, não só para você, mas para todos?

O desenvolvimento da consciência

Para desenvolver a consciência e alcançar os diferentes níveis, é preciso dominar algumas capacidades. Um passo importante para isso é realizar um diagnóstico inicial sobre o perfil comportamental de cada pessoa. Isso ajudará a entender em que estágio os indivíduos estão e a elaborar planos de ação para ajudá-los no que for necessário para que eles comecem a despertar.

Lembrando que cada nível apresenta necessidades específicas, veja:

  • sobrevivência — segurança, salário, saúde;
  • relacionamentos — amor, aceitação, pertencimento;
  • autoestima — respeito, valor, orgulho, independência, comunicação;
  • transformação — individualidade, realização, autenticidade;
  • coesão interna — sentido, propósito, visão de futuro, criatividade;
  • fazer a diferença — realização do propósito, colaboração, empatia;
  • serviço — altruísmo, unicidade, humildade.

Assim, é importante pensar em cada nível, estrategicamente, para ajudar o profissional a se desenvolver. Nos três primeiros níveis, o foco deve estar na estabilidade financeira, tanto do negócio quanto dos colaboradores. Nesse cenário, desenvolver uma base de clientes consistente e processos eficientes devem estar entre os principais objetivos.

A partir do quarto nível é importante gerar um clima de aprendizado contínuo, de empoderamento e de criação de oportunidades. A partir daí, cada colaborador poderá manifestar sua autenticidade por meio de ideias e soluções para as mudanças que ocorrerem no ambiente interno ou externo da empresa.

Nos últimos níveis, existe a criação de uma consciência coletiva, com uma missão, visão e valores que vão nortear todo o grupo — é preciso criar um propósito, um porquê. A partir disso, as pessoas e o negócio se conectam a fim de buscar outras alianças capazes de tornar essa realidade ainda mais abrangente.

A relevância de uma consciência desenvolvida

Grande parte das pessoas que estão vivendo uma transição de carreira ou mesmo que estão estabelecidas já a algum tempo, encontram-se no nível de transformação. Isso porque elas ainda estão tentando lidar com os seus medos e limitações, buscando desenvolver novas habilidades e tendo pouca ideia sobre o que significa encontrar um propósito de vida.

Isso pode acabar reprimindo o potencial desses profissionais, além de prejudicar a sua realização ao longo do tempo. Por isso é tão relevante desenvolver constantemente a consciência, elevando sua satisfação a novos níveis e contribuindo, ao mesmo tempo, com as pessoas ao redor.

Os níveis de consciência ajudam a desbloquear a abundância em diversos sentidos. Ela é reconhecida como a capacidade que uma pessoa tem de acessar quaisquer recursos que ela precise, em qualquer momento, gerando estabilidade interna e, consequentemente, externa.

Logo, ao lidar com uma situação estressante, um indivíduo pode recorrer à sua inteligência emocional para acessar a calma que precisa, elaborar uma estratégia de resolução e tirar o máximo proveito da circunstância. Do mesmo modo, ele também pode acionar outras habilidades, como empatia, comunicação e assim por diante.

A empresa transita pelos níveis de consciência da mesma maneira que o indivíduo. Por isso, um profissional que atua nos sete níveis de consciência, com toda certeza, torna-se um líder reconhecido. Ele é capaz de alcançar o sucesso de forma completamente satisfatória, afinal, está preparado para atender as necessidades do negócio de maneira holística.

A grande dificuldade de gestão se encontra nos três primeiros níveis, já que eles estão mais propensos à limitação por medo, insegurança e valores desalinhados. No entanto, com a existência de profissionais com os sete níveis de consciência na organização, fica mais fácil desenvolver todos os demais por meio do seu exemplo, da sua valorização e da sua doação.

Líderes nesse nível de consciência dominam:

  • o primeiro nível, proporcionando estabilidade financeira e segurança para as equipes;
  • o segundo nível, comunicando-se com transparência, respeito e cuidado;
  • o terceiro nível, focando nos resultados, no desempenho e na eficiência;
  • o quarto nível, estimulando a participação, a inovação e a aprendizagem contínua;
  • o quinto nível, estabelecendo visão, missão e valores claros, mobilizando a ação coletiva;
  • o sexto nível, construindo alianças com parceiros estratégicos, alinhados ao negócio;
  • o sétimo nível, assumindo a responsabilidade ambiental, social e ética da organização.

Não é difícil presumir o quanto isso é benéfico para as relações de trabalho e para a vida particular, tanto do líder quanto dos seus liderados. Uma jornada pautada nos níveis de consciência proporciona um equilíbrio pessoal e profissional, além da satisfação em servir para um propósito maior e para o bem comum.

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