Investir no treinamento dos colaboradores gera uma série de vantagens, como a motivação, o alinhamento diário e o compromisso com o trabalho. Além disso, promove rentabilidade e competitividade. Por isso, é preciso conhecer os exemplos de treinamentos nas empresas.
Atualmente, existem muitas alternativas para o treinamento. De cursos tradicionais até jogos corporativos, passando por programas imersivos, iniciativas de coaching e mentoria. No entanto, cada abordagem conta com forças e fraquezas, que devem ser analisadas antes da adoção.
Nos tópicos seguintes, ganhamos profundidade no assunto. Explicamos quais os principais exemplos de treinamentos nas empresas e como aproveitá-los. Continue a leitura!
1. Treinamento com instrutor
O primeiro e mais conhecido exemplo é o treinamento com instrutor. Consiste em um modelo tradicional, no qual um grupo de profissionais é instruído sobre determinado tema ao longo de um ou alguns encontros.
Esse treinamento pode ser feito tanto de forma presencial quanto online, sendo que em ambos os casos há um contato simultâneo com o profissional que está sendo treinado. Isso promove mais proximidade, além de liberdade para tirar eventuais dúvidas.
Nesse modelo de treinamento, busca-se equilibrar teoria e prática. Além disso, permite um aprofundamento quase impossível a outras modalidades de capacitação. Por esse motivo, é algo bastante requisitado e recomendado pelas empresas.
2. Treinamento e-learning assíncrono
E-learning é uma referência, em inglês, para aprendizado eletrônico. Como o nome aponta, é um modelo de treinamento que envolve o aprendizado não presencial, possibilitando que as competências técnicas e comportamentais sejam desenvolvidas por meios digitais.
Na maioria das vezes, esse modelo de treinamento também é assíncrono. Sendo assim, o instrutor e os profissionais instruídos não estão simultaneamente no mesmo ambiente. Os treinamentos são, portanto, gravados e disponibilizados em um ambiente virtual.
A maior vantagem do treinamento e-learning assíncrono é sua flexibilidade, permitindo que profissionais tenham acesso ao conhecimento desejado em diferentes horas e locais. A maior desvantagem está na falta de contato interpessoal e pouco espaço para tirar dúvidas.
3. Programas de coaching e mentoria
Iniciativas de coaching e mentoria representam outra modalidade de treinamento. Elas acontecem de maneira mais individualizada, pensando em cada profissional e nas lacunas — ou gaps de competências comportamentais — que devem ser ultrapassadas.
Existem algumas diferenças entre coaching e mentoria, mas o importante é que ambas buscam direcionar os profissionais para uma versão melhor. Para tanto, o instrutor, chamado de coach ou mentor, deve ser muito experiente e esclarecido.
A maior vantagem dos programas de coaching e mentoria é o foco no indivíduo, buscando desenvolvê-lo na direção certa. No entanto, também existem desvantagens, como a dificuldade de encontrar orientadores qualificados e o custo mais elevado.
4. Palestras
A palestra é um instrumento de aprendizado muito conhecido, talvez até o mais utilizado pelas empresas. Resumidamente, uma palestra consiste na exposição de certas ideias pelo palestrante, gerando um encontro menos íntimo e mais rápido — em média, de 2 horas.
No modelo de palestra, os profissionais assistem à apresentação e aprendem de maneira mais passiva. Não há muita interação ao longo da apresentação — apenas no final, quando o palestrante abre espaço para perguntas e respostas. Sendo assim, é algo mais objetivo.
A maior vantagem é que as palestras costumam fazer parte de eventos bem maiores, como congressos ou workshops, permitindo o aproveitamento de outras fontes de aprendizado. A desvantagem é a menor interação com os profissionais e o baixo aprofundamento.
5. Discussão e atividades em grupo
Uma tática frequente para o aprendizado na empresa é a atividade em grupo. Quando os colaboradores se reúnem para conversar sobre certo tema ou para participar de dinâmicas ou jogos, costumam extrair lições valiosas e capazes de reforçar determinadas competências.
Nesse caso, o conhecimento é extraído da interação e da busca por soluções. Mesmo assim, o mais comum é que exista um facilitador, profissional responsável por direcionar o time e explicar o que deve ser feito, bem como condensar as atividades em lições finais.
Há várias vantagens ligadas às atividades em grupo, como a construção do conhecimento e a aproximação dos colaboradores. Entre suas desvantagens, é possível citar a dificuldade de desenvolver competências técnicas e incorporar conhecimentos realmente novos.
6. Interpretação de papéis
Outra possibilidade é desenvolver novas competências, sobretudo comportamentais, por meio da interpretação de papéis. Nesse caso, elabora-se um cenário fictício — como uma negociação conflituosa com clientes — que deve ser administrado pelo time.
Ao interpretar papéis, os profissionais transformam-se em atores e a empresa em um palco. O instrutor é o diretor e roteirista que promove orientações gerais. Portanto, nesse caso, cria-se um entorno lúdico ao aprendizado, tornando-o divertido e fora do lugar-comum.
O treinamento por meio da interpretação de papéis costuma ser leve e divertido, quase como uma brincadeira. Suas lições são poderosas e marcantes. Por outro lado, é um modelo que exige mais energia e dedicação, além de ação ativa dos profissionais envolvidos.
7. Estudos de caso
Há, por fim, que se considerar os estudos de caso. Nesse modelo, o aprendizado deriva de outras empresas e/ou profissionais — ainda que fictícios — que servem de exemplo para o time. Tais casos costumam envolver uma decisão grandiosa e que orienta todo o aprendizado.
Por exemplo, o time pode estudar o caso de expansão de uma rede de hambúrgueres e decidir sobre como gargalos de relacionamento com o cliente podem ser resolvidos. Assim, cria-se um modelo mais prático de aprendizado, que também é mais interessante e divertido.
A grande vantagem do estudo de caso é sua praticidade, colocando os profissionais diante de problemas reais que precisam de uma solução. Por outro lado, o maior desafio é criar ou selecionar bons estudos de caso e orientar corretamente o time na resolução do problema.
Veja, agora você já conhece alguns dos principais exemplos de treinamentos nas empresas. Lembre-se de que esse investimento contribui para tornar a sua equipe mais alinhada, bem preparada e entusiasmada. Felizmente, contamos com alguns treinamentos que podem melhorar seus resultados, gerando qualidade na comunicação, no comprometimento dos profissionais e na capacidade de liderança.
E então, pronto para investir no assunto? Aproveite para entrar em contato conosco, saber mais das nossas soluções e descobrir como podemos ajudar sua empresa. Vamos lá!