A forma como se trabalha mudou. As empresas não são mais vistas apenas como provedoras de salário. Hoje, mais que nunca, ter qualidade de vida no trabalho é um ponto crucial para muitos profissionais. E isso impacta diretamente em uma produtividade consciente, com benefícios tanto para o colaborador quanto para a organização.
Um fato interessante é que focar em um ambiente saudável envolve a todos da equipe, como gestores e lideranças. Por isso, há de se apoiar o reforço dessa cultura com o uso, por exemplo, de treinamentos específicos — como os que a Aspectum oferece. Nesse sentido, o processo torna-se atrativo e a transformação acontece dia após dia.
O que acha de implementar a qualidade de vida no trabalho aí na sua empresa? Fizemos este guia para tirar todas as suas dúvidas. Confira abaixo e boa leitura!
O que é qualidade de vida no trabalho?
Antigamente, quando se falava em ir trabalhar, basicamente sabia-se que era para ganhar dinheiro, sustentar a família, ter uma boa condição de vida. O foco era, principalmente, ter o que comer, pagar as contas, oferecer dignidade aos filhos, poder cuidar da saúde com um plano etc. Enfim, o trabalho era visto como parte fundamental para a sobrevivência.
Com o passar dos anos e décadas, essa visão mudou. Não completamente, claro. Pois ainda trabalhar para se sustentar está nos pilares da sociedade. Porém, hoje isso vai muito além, a qualidade de vida no trabalho ganha destaque. E estamos falando de várias questões: uma boa convivência com os colegas, o equilíbrio físico e mental etc.
Só para se ter uma ideia, de acordo com a pesquisa “Millennials in Europe and Brazil”, feita pelo Grupo Geometry/WPP, constatou que para os jovens entre 18 e 20 anos, o que realmente importa é ter qualidade de vida no trabalho. Depois é que vem itens como dinheiro e carreira. E isso é sim o sinal dos novos tempos.
Os profissionais do novo século almejam um vínculo emocional com o que fazem. Os valores e propósitos das empresas devem estar alinhados, serem colocados em prática e envolver a todos da equipe. Ir trabalhar por trabalhar não está mais em voga. E se você passa mais tempo dentro de uma empresa do que em casa, por que deveria ser diferente?
Portanto, a qualidade de vida do trabalho passa por investimentos na saúde mental, em um ambiente rico de trocas, possibilidade real de crescimento, feedbacks construtivos, plano de carreira definido, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, bons salários e benefícios atrativos. É um verdadeiro combo de mais-valias a todos. Tem mais alguns:
- ambiente positivo;
- desenvolvimento pessoal;
- igualdade de oportunidades;
- motivação frequente;
- condições ergonômicas;
- limpeza e segurança.
Qual a importância desse conceito no ambiente de trabalho?
Além de trazer maior engajamento por parte dos colaboradores, reforçar o conceito de qualidade de vida no trabalho faz toda a diferença no dia a dia. Isso porque as pessoas passam a ir à empresa com mais motivação e sabem que podem contar com seus gestores. Seja em momentos de grandes desafios ou na continuidade de projetos já iniciados.
Uma dica para fomentar o enraizamento do tema é investir em cursos e treinamentos. Para quem é responsável pela área de RH, são inúmeras as possibilidades de aprimoramento a serem oferecidas às equipes. A Aspectum é uma parceira nesse sentido, com opções que podem ajudar de ponta a ponta o negócio. Confira alguns bons exemplos.
- O Poder do Hábito: neste curso, o que é explorado basicamente faz grandes mudanças em toda a organização. Hábitos de performance com foco em agilidade, adaptabilidade e engajamento, desenvolvimento pessoal e eficiência. O diferencial deste curso da Aspectum é a criação de hábitos saudáveis movidos a resultados. É capaz de apoiar na mudança e melhoria de hábitos de toda a equipe, estabelecendo novos padrões de comportamento;
- Liderança Autêntica, Positiva e Servidora: aqui, serão apresentadas ferramentas para melhor preparar líderes frente aos constantes desafios nas empresas. O objetivo é ajudar na tomada de decisões acertadas, com firmeza e foco em bons resultados. Ainda é a oportunidade de mostrar o quão valioso é a visão de um gestor que sabe o caminho que tem de ser seguido, principalmente quando falamos de qualidade de vida no trabalho;
- Conversas Cruciais: o curso é para transformar relações com base no poder em diálogos reais, autênticos, transparentes e, principalmente, verdadeiros. Um dos benefícios do treinamento é impulsionar áreas em crescimento, como a inovação, confiança organizacional, inteligência emocional, produtividade e performance. É ideal também para ajudar a unificar a linguagem organizacional, como em situações mais delicadas e de crises.
Quais os benefícios que esse conceito oferece para empresas e colaboradores?
Como dissemos, a qualidade de vida no trabalho gera muitos benefícios à empresa, como o aumento da produtividade e bons resultados. Porém, é importante ressaltar que um ponto em questão ganha bastante visibilidade e merece tal atenção: a humanização do negócio.
Ou seja, o colaborador é visto antes de tudo como pessoa, e não apenas como um prestador de serviços.
Isso mostra ao funcionário o quão importante ele é para o universo da empresa, e que contar com o trabalho dele é algo valioso. É nesse momento, por exemplo, que fica evidente que o profissional tem espaço para crescer, autonomia, confiança e é visto como um parceiro. Um business partner, como várias empresas adotam o termo.
E os benefícios não param por aí. Veja!
Aumento de produtividade
A qualidade de vida no trabalho impacta diretamente para que os talentos tenham maior disposição e motivação no dia a dia. Sem falar que demonstram estarem aptos emocionalmente ao entregar resultados que os destacam — seja dentro da empresa ou mesmo perante o mercado.
E se o profissional está feliz, produz e colabora mais.
Retenção de talentos
Se há algo em que as gerações Y (os millennials) e a Z estão em busca nas empresas é a qualidade de vida no trabalho. Isso quer dizer, por exemplo, atuar em um ambiente adequado e com boa sintonia entre as pessoas. Fatores como esses atraem em até 76% o número de talentos altamente capacitados.
O resultado? A sua empresa passa a virar um verdadeiro celeiro de profissionais qualificados, com experiência e vontade de crescer. Inclusive, isso pode ser um diferencial ao tentar um selo de Great Place to Work.
Controle do absenteísmo
Eis aqui um dos principais desafios atuais nas empresas: o absenteísmo. Ou seja, a falta dos profissionais. Há lugares que passam por sérios problemas com isso, seja por atrasos, faltas sem justificativas ou mesmo ausências durante o expediente.
Contudo, quando a qualidade de vida no trabalho passa a ser o enfoque da organização, os profissionais se sentirão com vontade e motivos para ir trabalhar. É como se sair de casa para ir a empresa fosse algo prazeroso, fonte de conhecimento, trocas de experiência, interesses e muito crescimento. Mais um ponto a favor para esta estratégia!
Redução de custos
Quando a organização passa a investir na qualidade de vida no trabalho, ela ganha em vários outros aspectos. Um deles é a redução de custos, já que a retenção de talentos será grande e, com isso, o gasto com novos processos seletivos, pagamento de indenizações ou fecho de contas cai bastante.
O turnover é outro aspecto que fica quase guardado na gaveta. Vale lembrar, inclusive, que esse é um dado importante de acompanhar. Se a empresa tiver mais de 6% de turnover, o alerta deve ser acionado. Afinal, significa que as pessoas não querem ficar a trabalhar na organização e que passam pouco tempo no quadro de funcionários.
Sobe o valor da marca
Imagine só os profissionais fazerem campanha fora do expediente para chamar novos talentos? E isso sem ser pedido. Pois acontece quando a empresa é, de fato, um ótimo lugar para se fazer carreira. As pessoas passam a promover a marca, contando as vantagens de se trabalhar lá.
Com o tempo, o negócio é bem-visto tanto pelo mercado de trabalho como pela sociedade, o que inclui novos profissionais, pessoas do meio, entre outros.
Como são as empresas que se preocupam com a qualidade de vida?
Horário de trabalho flexível. Alguns dias liberados para trabalhar de casa, o chamado home office ou teletrabalho. Expediente reduzido, principalmente nos dias de verão ou com pouca demanda. Essas são apenas algumas das características das empresas que se preocupam e focam em estratégias de qualidade de vida no trabalho.
Treinamentos e conversas frequentes para entender se os funcionários estão conseguindo conciliar a vida pessoal da profissional, também fazem parte da rotina. E não é preciso reformular todo um modelo para se encaixar nos novos tempos, mas sim apostar na flexibilidade de ações e iniciativas.
Por exemplo, o que acha de estender o começo do expediente para um horário que vai das 7h às 11h? Então, a saída pode também ganhar abertura para 16h e 19h. Ou, quem sabe, um day off no dia de aniversário? Já no período do verão, o banco de horas pode funcionar perfeitamente para quem quer folga numa tarde de sexta-feira e ir à praia.
Outras empresas são ainda mais ousadas. Deixam a criação da rotina de trabalho a cargo do próprio profissional. É ele quem decide como vai executar as tarefas, tendo apenas como regra a entrega do projeto ou resultado em um dia já estipulado. Há também alternativas que valem a pena entrarem na sua análise:
- trabalho 100% remoto ou com ida a empresa 1x por semana;
- expedientes curtos, com 4h por dia;
- para as mamães, a volta da licença maternidade pode ser feita de maneira gradativa. Ou seja, trabalho de meio período ou mesmo licença não remunerada até até 1 ano do nascimento do bebê;
- compensação de 1h a mais no expediente de segunda a sexta-feira, para ter a sexta-feira totalmente livre;
- a livre escolha do profissional entre trabalhar de casa ou ir ao escritório quantas vezes achar necessário.
Como promover um ambiente de trabalho com melhor qualidade de vida?
Antes de tirar essa ideia e estratégia do papel, é fundamental verificar se o conceito já virou parte da cultura organizacional da empresa. E isso envolve desde gestores e líderes, a novos talentos. Para isso, uma dica é começar com rodas de conversa, palestras, trocas de informação sobre o que as pessoas pensam a respeito — e esperam com a proposta.
Uma pesquisa de clima é ainda uma ótima opção para esse levantamento. Aproveitar os momentos de feedbacks com os profissionais também é válido. Ponha perguntas como: o que você acha que pode ser melhor? O que deve mudar? O que é ter qualidade de vida no trabalho para você? O que traria mais tranquilidade e leveza à sua rotina?
É importante ainda fazer o levantamento da estrutura da empresa. Isso facilitará bastante na hora de nortear o que pode ser feito. Principalmente quando falamos em investimentos, benefícios, melhorias na infraestrutura da companhia. Por exemplo, ao oferecer home office, é preciso pensar em equipamentos como computadores, mesas e cadeiras.
Há outros quesitos para pôr em prática a qualidade de vida no trabalho. Separamos alguns que não podem ficar de fora do seu checklist.
Melhoria no ambiente físico
Alguém ainda duvida que investir em um ambiente físico confortável interfere no trabalho? Pois isso é uma prioridade para elevar a qualidade de vida do profissional. É sempre bom reforçar que, para quem vai ao escritório, é necessário contar com mesas, poltronas, ar-condicionado e aquecedor, para oferecer o mínimo de conforto.
Outras boas práticas são os locais abertos. Ou seja, salas amplas em que as pessoas possam transitar de maneira livre entre os setores. Isso passa a sensação de pertencimento, de que não há barreiras para trocas de informações e experiências.
Além disso, invista em iluminação adequada, acessibilidade, ergonomia e até em espaços de lazer e descanso. Isso aproxima os funcionários da empresa.
Clima organizacional
Você sabe se as equipes se dão bem entre si? Ou se há muitas reclamações dos profissionais a seus gestores? É importante checar como anda o clima organizacional, e isso pode ser feito com a ajuda de pesquisas e feedbacks constantes.
É fundamental ainda conferir se há abertura para novas ideias, projetos e incentivo aos colaboradores. Por exemplo, bonificações por clientes conquistados.
Também é bom fortalecer a cultura organizacional, mostrando os valores da empresa e deixando à disposição para que todos participem. A rotina, metas e objetivos devem ser compartilhados com todos. E a cada nova conquista, por que não um brinde entre os profissionais?
Flexibilidade
Como dissemos, ser uma empresa flexível é a chave do sucesso nos dias de hoje. E não apenas oferecer flexibilidade de horário, mas abraçar as possibilidades que surgem das pessoas.
Ou seja, estudar caso a caso. Um exemplo é quando alguém está no MBA ou Pós-Graduação e precisa se ausentar em determinadas manhãs ou tardes para o estudo. Há situações ainda de alternância no trabalho. Quando o profissional passa períodos focados na universidade e outros apenas na empresa.
Reconhecimento
Todo profissional gosta de ser reconhecido, principalmente quando faz um bom trabalho. Isso pode vir de formas diferentes, desde uma promoção de cargo, aumento de salário, bonificação, participação nos lucros, entre outros. O importante é mostrar o quanto a empresa está satisfeita com a atuação da pessoa e estimular isso cada vez mais.
Algumas organizações até começaram a investir em altas bonificações, como participação no pagamento de viagens de férias. Outras ajudam em projetos pessoais, como casamentos, formaturas, o nascimento dos filhos e investimento em cursos de idiomas.
Benefícios
Com saúde não se brinca, e a maioria das pessoas que estão no mercado de trabalho leva isso a sério. Por isso, muitas vezes quando estão em um processo seletivo, a oferta de plano de saúde é colocada sob a mesa. E isso vira regra quando o profissional tem família com filhos ainda pequenos, por exemplo.
Além de um plano de saúde, vale disponibilizar planos de saúde mental e física, como a ida a academias e a prática de esportes. Mais do que nunca, cuidar da ansiedade, medos, fobias, traumas e síndromes também deve fazer parte da preocupação das empresas.
Prevenção de acidentes e doenças
Chamar profissionais da área da saúde para campanhas internas também entra no rol de promover qualidade de vida no trabalho. Todos os meses há algo ao que se debater, como a conscientização dos mais diferentes tipos de câncer, à saúde mental, ao abuso no ambiente de trabalho, violência feminina etc.
Uma boa dica é ajudar e fomentar os profissionais a fazerem periodicamente exames de saúde. E usar essas campanhas a favor disso é uma excelente ideia. Por isso, mais uma vez é importante oferecer plano de saúde a toda a equipe.
Plano de carreira
O que será que motiva os profissionais a continuarem em uma empresa? Certamente, isso passa por um bom plano de carreira. É interessante perceber que isso faz parte da qualidade de vida no trabalho, visto que ajuda a pessoa a ter foco e atuar de maneira estrategicamente.
Então, é importante que a equipe de RH, juntamente dos gestores de cada área, pensem em conjunto na hora da construção de planos reais e possíveis. Isso deve englobar projetos, programas, facilitadores, e tudo o que é preciso para que alguém vá crescendo pouco a pouco dentro da organização.
A vantagem disso é que os funcionários conseguem ter uma noção exata do tempo em que levarão para subir de nível. Do que precisam fazer, e de como podem chegar lá. Além de que é uma forma de incentivar a acreditarem em si mesmos e darem o melhor que puderem.
Comunicação interna forte
Uma comunicação interna forte é capaz de grandes mudanças! Quanto mais os colaboradores notarem que são vistos e ouvidos, a relação empresa-empregado melhora significativamente. E a qualidade de vida no trabalho ganha destaque.
Com a comunicação interna, fatores como a transparência no repasse de informações e agilidade em atualizações, são colocadas em pilares importantes. Mais do que isso, se houver um trabalho em conjunto com a assessoria de imprensa, a empresa pode virar personagem em vários tipos de matérias e notícias no Brasil e no mundo.
Assim, os funcionários também são elevados a pessoas de grande importância. O que reforça de novo o papel fundamental que exercem na organização. Se puderem trabalhar juntos em comunicados, newsletters, entrevistas e ideias de conteúdos, melhor ainda.
Outro ponto que vale destacar é que uma comunicação bem-feita evita fofoca. Isso mesmo, aquele “disse me disse” que muitas vezes cria um mau estar nas empresas e leva até a pedidos de demissão.
E, então, chegou a hora de focar na qualidade de vida no trabalho?
Se você está analisando tudo o que pode ser feito para potencializar a empresa, principalmente em termos de resultado e engajamento, sim. Chegou a hora de investir na qualidade de vida no trabalho.
Lembre-se de conversar com todos os profissionais da companhia, trocar informações com os gestores e checar as reais condições da empresa para entrar a fundo nessa estratégia. Nesse momento, é fundamental que todos participem unidos para que o local de trabalho seja saudável, rentável, de acolhimento e um celeiro para inovação e ideias criativas.
Se ainda tem dúvidas se chegou a hora, veja alguns sinais que devem ser levados em consideração:
- profissionais desmotivados, com projetos e entregas sempre em atraso;
- ausência e faltas frequentes;
- pedidos de demissão em massa ou que acontecem todos os meses;
- gestores motivos de reclamações por parte da equipe e de clientes;
- pedidos de aumento salarial e descontentamento com benefícios;
- alta competitividade entre colaboradores, em um sentido que leva a grande estresse, desavenças e fofocas;
- falta de comprometimento com resultados;
- profissionais que ficam em concorrência entre empresas. Ou seja, que estão sendo cotados para companhias da mesma área, que oferecem melhores condições.
Tendo esses fatores como sinais de alerta, fica mais fácil tomar uma decisão. No mais, a Aspectum tem uma gama de cursos e treinamentos que ajudam nesse momento de transição. Afinal, passar a investir em qualidade de vida no trabalho demanda experiência, conhecimento, boas táticas e muita força de vontade.
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